domingo, 24 de janeiro de 2010


Queria arrancar do peito
A chama imensa que me consome,
Transformá-la em doce leito,
Afagar o que não dorme!

Suspiro contigo na mente
Acorrentado aos olhos teus,
Neste cativeiro eu me contente,
E viva triste em sonhos meus!

Porquê enfim me encarcerei?
Não te sei dizer…
Nem sei se algum dia saberei
Como foi que por ti me enlacei!