sábado, 12 de dezembro de 2009


Perdido…de olhar no chão,
Procuro na pedra o teu coração,
Perco-me em mil devaneios…
Pesam-me tanto os meus anseios,
Queria ser outro que não eu,
Que nada o amor me deu,
E se deu…deu-me esta cruz,
Ando cego…sem a tua luz…
Caminho tão só…
Como vento incerto em noite escura,
E como dura…a solidão que me perfura,
Triste, amarga, digna de dó…
Raios e trovões por companhia,
Assim eu ando…noite e dia,
Vivo inquieto numa só estação,
Mudam-se os anos…a chuva é que não!