terça-feira, 11 de novembro de 2008



Perguntam-me porque escrevo solidão?
Não sei…careço de explicação!
Oiçam… oiçam o ecoar do trovão,
E deixem-me…deixem-me da mão!

Não quero falar! Prefiro gritar,
Ou deixar-me pela escrita silenciar!
Não…não me peçam porquês,
Que a minha sombra ninguém a fez!

Forjaram-na os elementos,
No vagar do turbilhão,
E nasceram-me os tormentos,
Bem do meio da podridão!

Não…não me peçam entendimento…
Nem sequer por um momento...
Deixem-me…sou filho da maldição…
Oiçam…oiçam o ecoar do trovão!